top of page

As minhas cartas

Desde os nove meses que o caminhar e o conversar são duas capacidades constantes na minha vida. A par disto, e mesmo não tendo voz cristalina, o canto é uma das atividades que mais aprecio. Poderia ter frequentado um curso de canto, no entanto, como não tenho o dom da Ana Moura, acabei por aprender a tocar piano.

O gosto pela nossa pátria, a Língua Portuguesa, como diria Camões se pudesse, sempre me acompanhou. No 2º ano, já lia jornais, embora tivesse dificuldade em algumas palavras, e desenrascava-me na prova dos ditados, dando poucos erros.

Ainda que o meu baralho ditasse outro jogo, no secundário, escolhi ciências e tecnologias, no sentido de salvaguardar a minha jogada final. Sei que corri riscos, contudo, considero que este passo atrás acabou por ser benéfico para mim, pois adquiri outras cartas, para além de atingir a minha vitória, entrar em ciências da comunicação.

Ao longo do tempo, tenho aprendido que o jogo não se ganha só com cartas valiosas. A minha arte está em tirar partido das cartas que tenho, definir a minha tática, que se vai ajustando, e antever jogadas adversárias. Et voilá, aplaudo a minha vitória, ou então, com fair-play, aprendo com as más jogadas e festejo a conquista do adversário.    

bottom of page